Desde o 1.º ano, as lembranças, mais que suspensas em fotografias, estão carimbadas no albúm da nossa memória: caloiros numa nova escola, cruzámo-nos com muitos colegas de rostos anónimos, estudantes sozinhos nas ruas de uma cidade misteriosa, procuramos casa como quem procurava refúgio. Encontrámos refúgio mas os primeiros tempos foram passados ao relento porque nos faltava o calor humano da família.
Nos anos seguintes, os rostos anónimos eram já rostos conhecidos, recibiamos os caloiros com a lembrança de já o termos sido também, as ruas misteriosas passaram a ser desvendadas e o nosso refúgio era agora um pequeno lar.
Apercebendo-nos agora da vertigem do tempo, chegámos ao último ano. Primeiros meses dizíamos: "Finalistas" com a afirmação de um estatuto de algum mérito, agora dizemos "Finalistas" mas com a afirmação timbrada pela saudade do que foi e do que é, e pela incerteza do que virá.
Obrigado aos meus pais que, com esforço e abdicação criaram as condições financeiras para iniciar e concluir o ensino superior, obrigado pelo incentivo que me deste quando, com algum medo do que poderia acontecer, me trouxeste a primeira vez a esta cidade e me entregaste à minha própria responsabilidade. Obrigado por todas as vezes que, quando regressava a casa, muitas vezes sem tempo porque os trabalhos eram muitos, me recebias com alegria e respeitavas as minhas prioridades para com a escola.
Obrigado a todos os professores que orientaram e promoveram cada aula no sentido de corresponder ao cumprimento do programa das disciplinas mas, em momento algum, se esqueceram de fazer das palavras e das atitudes diárias símbolos de uma relação de respeito e amizade.
Obrigado ao namorado que deu sempre o apoio e ajudou nesta caminhada que exigiu muito trabalho e muita dedicação.
Obrigado aos(às) amigos (as), convosco aprendi um curso paralelo. Sem vós, não teria conseguido. Tivemos momentos de muito riso e diversão mas também de choro e preocupação...deixarão marcas que vos identificam e recordar-vos-ei sempre por tudo aquilo que fomos juntos. Desejo-vos boa sorte!
Resta-me dar uma palavra de coragem a todos aqueles que têm um sonho por concretizar: nunca desistam e lutem sempre com força de um vencedor.
Nos anos seguintes, os rostos anónimos eram já rostos conhecidos, recibiamos os caloiros com a lembrança de já o termos sido também, as ruas misteriosas passaram a ser desvendadas e o nosso refúgio era agora um pequeno lar.
Apercebendo-nos agora da vertigem do tempo, chegámos ao último ano. Primeiros meses dizíamos: "Finalistas" com a afirmação de um estatuto de algum mérito, agora dizemos "Finalistas" mas com a afirmação timbrada pela saudade do que foi e do que é, e pela incerteza do que virá.
Obrigado aos meus pais que, com esforço e abdicação criaram as condições financeiras para iniciar e concluir o ensino superior, obrigado pelo incentivo que me deste quando, com algum medo do que poderia acontecer, me trouxeste a primeira vez a esta cidade e me entregaste à minha própria responsabilidade. Obrigado por todas as vezes que, quando regressava a casa, muitas vezes sem tempo porque os trabalhos eram muitos, me recebias com alegria e respeitavas as minhas prioridades para com a escola.
Obrigado a todos os professores que orientaram e promoveram cada aula no sentido de corresponder ao cumprimento do programa das disciplinas mas, em momento algum, se esqueceram de fazer das palavras e das atitudes diárias símbolos de uma relação de respeito e amizade.
Obrigado ao namorado que deu sempre o apoio e ajudou nesta caminhada que exigiu muito trabalho e muita dedicação.
Obrigado aos(às) amigos (as), convosco aprendi um curso paralelo. Sem vós, não teria conseguido. Tivemos momentos de muito riso e diversão mas também de choro e preocupação...deixarão marcas que vos identificam e recordar-vos-ei sempre por tudo aquilo que fomos juntos. Desejo-vos boa sorte!
Resta-me dar uma palavra de coragem a todos aqueles que têm um sonho por concretizar: nunca desistam e lutem sempre com força de um vencedor.
1 comentário:
tens um blog muito fixe.. e pena e ainda teres pouca coisa
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